terça-feira, 4 de agosto de 2015

Morre eletricista que despencou de teto de supermercado em Manaus

O eletricista de 31 anos que caiu do teto do supermercado Carrefour em Manaus morreu na manhã do último domingo (2). O homem estava internado em um hospital público da capital e não resistiu às lesões causadas pelo acidente.
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O homem, que era paraense natural de Oriximiná (PA), morreu às 5h30, no Hospital Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio, na Zona Leste de Manaus. Ele chegou a ser submetido a cirurgia.
O Instituto Médico-Legal (IML) constatou que as causas da morte foram traumatismo crânio-encefálico e politraumatismo.
O eletricista sofreu um acidente de trabalho quando realizava reparos em aparelho de ar-condicionado do hipermercado, localizado na Avenida Umberto Calderaro Filho, Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã de sábado (1º). O homem, que é contratado de uma empresa terceirizada, atravessou o telhado e caiu de uma altura de mais de dez metros.
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Segundo a 16ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o homem realizava reparos no aparelho e não foi constatado o uso de equipamento de segurança. O estabelecimento chegou a ser fechado às 11 horas do dia do acidente. Uma equipe da Polícia Civil realizou perícia no local.
Por meio da assessoria de comunicação do supermercado, a empresa terceirizada "informa que providenciou atendimento médico imediato.

Em julho, Santarém teve 148 'apagões' causados por pipas

Em julho deste ano, as pipas enroscadas nas fiações elétricas causaram 148 interrupções no fornecimento de energia em Santarém, oeste do Pará. Foram 32 interrupções a menos do que no mês de junho, quando foram registrados 180 apagões.
De acordo com a concessionária de energia Centrais Elétricas do Pará (Celpa), houve uma redução desses indicadores negativos em relação ao mês de julho do ano passado, quando esse número ficou em torno de 300 interrupções, uma queda equivalente a mais de 50% nas ocorrências.
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Em junho deste ano, Santarém foi o segundo município do Pará em casos de interrupção no fornecimento (180 apagões), ficando atrás somente de Belém, que teve 300 ocorrências.
Em todo o Pará, o sétimo mês do ano teve 2.046 ocorrências causadas por pipas, sendo que Belém e Abaetetuba foram os municípios em que mais houve registros.

As pipas que ficam enroscadas nos cabos também representam custos para a concessionária. A empresa já contabilizou gastos de mais de R$ 150 mil com ações de reparos para retirada do brinquedo da fiação.
As pessoas que brincam com as pipas próximo à rede elétrica ainda correm o risco de tomar choque. O perigo fica maior ainda quando a linha do brinquedo contem cerol, mistura de pó de vidro com cola usada para cortar a linha de outras pipas. Em Santarém, foi sancionada uma lei que proíbe o uso de cerol em linhas de pipas. Falta ainda definir o órgão que responsável pela fiscalização.

Em Santarém, Ufopa segue com aulas suspensas por causa da greve

No município de Santarém, as aulas da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), seguem suspensas. Os técnicos administrativos e professores da Universidade completam respectivamente 68 e 57 dias em greve nesta segunda-feira (3).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes da Ufopa (Sindufopa), Amadeu Cavalcante, dos cerca de 370 professores, 80% aderiram a greve. O calendário de aulas foi suspenso pelo Conselho Universitário no dia 2 de julho. “A greve é só na sala de aula. A pós-graduação, pesquisa, e outras atividades funcionam. O movimento só decidiu que ia parar o calendário da graduação”.
O representante dos técnicos administrativos, Walter Sousa, não soube informar a quantidade de profissionais da classe que aderiu a greve.
Segundo os profissionais, o governo propôs um reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos, mas a categoria não aceitou. Não há previsão de término da greve.
Reivindicações nacionais e locais
Na pauta geral de reivindicações os profissionais pedem reajuste de 27%, aprimoramento da carreira e aumento de investimentos nas federais. Entre os itens da pauta local de reivindicação estão: transparência na prestação de contas, infraestrutura e obras com consulta pública,  informações sobre a construção dos prédios da instituição,  espaço para atividades culturais,  iluminação pública no entorno da universidade, melhores condições de trabalho e realização de concurso público.
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Movimento nacional
A paralisação dos servidores da Ufopa faz parte de um movimento nacional e segue as reivindicações da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Pública do Brasil (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).


Fonte: G1santarem