terça-feira, 21 de julho de 2015

Número de acidentes envolvendo motos diminui 42% em Santarém

Dados do Ptran são referentes ao primeiro semestre de 2015.
No total, 78 acidentes foram registrados, conforme levantamento. 

Número de acidentes envolvendo motos diminui 42% em Santarém, PA
Dados do Ptran são referentes ao primeiro semestre de 2015.
No total, 78 acidentes foram registrados,

O número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas reduziu em Santarém, oeste do Pará. Os dados foram divulgados pelo Policiamento de Trânsito (Ptran), do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), e são referentes ao primeiro semestre de 2015. As estatísticas apontam que a redução foi de 42% e mostram que, de janeiro a junho, foram 78 acidentes, enquanto que em 2014, no mesmo período, o número de ocorrências chegou a 134.

De acordo com a comandante do Ptran, Tenente Izabel Monteiro, a redução se dá em virtude do policiamento que é feito pelas ruas da cidade. “Nas nossas fiscalizações nós abordamos mais motocicletas do que carros e isso faz com que o motociclista crie uma consciência maior, procure ter um pouco mais de cuidado e de prudência, principalmente durante as fiscalizações”, explica.
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Ainda segundo a tenente Izabel, além da Polícia Militar, há números de ocorrências que são feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Boletim de Ocorrências de Trânsito (Boat). “Esse é o relatório dos nossos atendimentos, não quer dizer que de fato não tenha ocorrido essa diminuição, uma vez que tem atendimentos feitos por outros órgãos que atuam na questão do trânsito e que prestam esse atendimento”, completa.

Quem trabalha de moto convive com os desafios de um trânsito que só cresce em Santarém. É o caso do mototaxista Nacivaldo Ferreira, que há seis meses sofreu um acidente, após ser atingido por um carro que avançou o sinal vermelho. “Eu passei quinze dias internado no hospital municipal, com fraturas nas costelas. Eu só vivia deitado e tinha fé que um dia ia voltar a andar e voltei”, relata.

O mototaxista voltou a trabalhar em junho deste ano e conta que mesmo recuperado, ainda sente algumas dores. Segundo ele, é preciso que cada condutor redobre a atenção ao dirigir. “É um trauma que a gente nunca esquece. Hoje eu triplico a minha atenção quando estou dirigindo. No semáforo eu olho para ambos os lados, para ver se os carros pararam, porque tem sempre aquele último veículo que passa no sinal fechado”, completa.

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