“Entre os índios brasileiros, o infanticídio foi sendo abolido à medida
que se aculturavam. Mas ele resiste, principalmente, em tribos remotas –
e com o apoio de antropólogos e a tolerância da Funai. É praticado por,
no mínimo, treze etnias nacionais. Um dos poucos levantamentos
realizados sobre o assunto é da Fundação Nacional da Saúde. Ele
contabilizou as crianças mortas entre 2004 e 2006 apenas pelos
ianomâmis: foram 201. Mesmo índios mais próximos dos brancos ainda
praticam o infanticídio. Os camaiurás, que vivem em Mato Grosso, adoram
exibir o lado mais vistoso de sua cultura. Em 2005, a tribo recebeu dinheiro
da BBC para permitir que lutadores de judô e jiu-jitsu disputassem com
seus jovens guerreiros a luta huka-huka, parte integrante do ritual do
Quarup, em frente às câmeras da TV inglesa. Um ano antes, porém, sm
alarde, os camaiurás enterraram vivo o menino Amalé, nascido de uma mãe
solteira. Ele foi desenterrado às escondidas por outra índia que, depois
de muita insistência, teve permissão dos chefes da tribo para
adotá-lo.”
(*) Essa é uma das facetas da idílica
cultura indígena, extremamente romantizada pelos comunistas que
pontificam em nossas universidades e por seus crédulos alunos. A idéia
do "bom selvagem" está presente inclusive em nossa legislação, já que o
índio é tratado como relativamente incapaz.
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